domingo, 9 de janeiro de 2011

A verdade mais sincera

E eu que achava que nunca havia amado, nunca havia sentido amor. Me recusava a crer que ele fazia parte de mim. Até que um dia se descobre, no mais fundo da alma, aquele sentimento em sua forma mais pura e sincera que está lá, guardado, esperando a hora de explodir e gritar que quer ser expulso de onde está, que não aguenta mais ficar preso.
Não falo de amor carnal, não falo de paixão, tampouco de atração. Falo de um amor que é capaz de nos dar força naqueles momentos em que não havia mais de onde retirá-la; um amor que suporta as maiores dores, um amor que luta contra tudo o que foge ao seu controle, mas que, ao mesmo tempo, prefere sofrer a dor de perder a ver o outro chorando dores incuráveis.
Falo de um amor paciente e compreensivo, na sua forma genuína, quase infantil. Aquele que aprendemos desde cedo a nutrir e que cresce no dia-a-dia, mas que, com o tempo, aprendemos a ocultar dentro de nós.
Isso sim, é amor - preenchendo todo e qualquer vazio que possa existir, irradiando sua energia de otimismo e fé até o último instante. Nem a incerteza do amanhã pode abalar esse sentimento.
Vó.
Lennon & McCartney fizeram sua afirmação mais correta quando disseram a mais sábia frase já dita: "All you need is love, love is all you need".

4 comentários:

Victor Enrique B. F. disse...

eu gostei ♥

Kênnia Méleus disse...

Lindo texto, Thaís. A verdade mais sincera e uma das mais bonitas também.
Abraço.

Luan Pacheco disse...

Um coração tomado de sentimentos é um coração que todos desejam. Como já dizia os Beatles: Love is old, love is new, love is all, love is you. Excelente.

Thaís disse...

=)
obrigada, gente!