- Tarde..
- Levanta essa cabeça e olha pra mim!
- Estou morrendo.
- Perdão?
- Estou morrendo.
- O que é isso, senhor! Não diga essas coisas! Aproveite o sol... Levanta essa cabeça!
- Vejo até mesmo uma luz se aproximando. Estou morrendo. Querem que eu morra.
- Porque diz essas coisas?
- Eu sinto, apenas sinto.
- Mas e quanto à luz? De que luz o senhor fala?
- Aquela... você não vê? está vendo, estou mesmo morrendo. Só eu a vejo.
- Não senhor, aquela luz é apenas seu neto brincando com a lanterninha que ganhou de presente.
- Não é disso que falo. Quero dizer aquela luz vindo na minha direção. Veja como é bela.
*claridade*
- Agora o senhor está me assustando.
- ...
- Senhor? Levanta essa cabeça! O sol, aproveite o sol...
"And no one show us to the land
And no one knows the wheres or whys
But something stares and something tries
And starts to climb towards the light"
6 comentários:
Me bate uma vontade ir ao teatro quando vejo esse tipo de coisa.
É como saber que a vida acaba alí e que vc nõa sabe quando a do outro acaba. Eu nõa falo da vida concreta, mas sim da vida além da existência, entende? Viver não é só existir, é mais.
Quando a existência acaba, não há como saber, como proteger. É um ato de um testemunha... A vítima.
nossa , que perfeito , uma obra de arte (:
www.cavernadopensamento.blogspot.com
A cada dia que passa, tá valendo mais a pena passar por aqui pra dar uma lida. Parabéns, teus textos estão melhorando a cada dia. Já virei fã! =)
Thaís.. aaah neeeeeem!
vc escreve demais! e sabe escolher o que coloca aqui!
beijos,.
Que belo textos,você escreve muito bem.
Obrigada, gente =))
Gostei da interpretação, Vinicius..
E Márcio, saiba que já sou tua fã há muito tempo!
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