terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Iminência

O dia amanheceu com um tom diferente: não era aquele seu modo convencional de despertar. Sentia-se estranha, algo invadia-lhe o mais fundo da alma. Não sabia bem o que era, mas parecia um mau presságio. Algo iria dar errado naquele dia. A todo momento, fechava seus olhos e enxergava cenas que não queria ver, não queria que fossem verdade.
Uma agonia profunda e não-revelada a deixava inquieta, tão inquieta que tentava desligar-se daquele mundo em que estava para adormecer seu medo. Inútil. Inútil mentir para o seu coração distante que a cada minuto se tornava mais enlouquecido pela impotência.

2 comentários:

Victor Enrique B. F. disse...

gostei :D

Kênnia Méleus disse...

Thaís, anseio por mais palavras ao chegar ao triste ponto final. Talento preciosíssimo o seu.