Encolheu-se, assustada, temendo entrar em pânico. Cruzou os braços e deitou-se, procurando relaxar o corpo - aquilo já era tortura por tempo demais. "Porque deixaram-me aqui? O que querem de mim?", era tudo o que ela conseguia pensar naquele momento.
Queria gritar, mas não tinha forças. Queria chorar, mas aquela escuridão que dominava o espaço ao redor dela de alguma maneira impedia que suas lágrimas caíssem. "O que está acontecendo? Alguém me tire daqui!", resmungava. Tudo o que queria era que a pudessem ouvir. Quanto tempo já havia passado desde a última vez em que vira alguém, ela já não tinha a menor idéia. Minutos, horas ou dias? Pareciam eternidade.
Naquele momento ela já não ouvia mais nenhum ruído. Queria poder ouvir aqueles passarinhos do jardim ao lado que tanto a incomodavam em dias comuns. Há quanto tempo ela não repousava sob tanto silêncio? Começou a ver graça naquilo tudo. Ela, que sempre fora tão inquieta e ansiosa estava agora ali, sozinha e sem ao menos entender o que se passava.
Fechou os olhos e simplesmente adormeceu.
Em algum momento, já não sabia se sonhava ou estava desperta. Tinha os olhos abertos e ouvia alguém se aproximando... toc, toc, parecia ouvir um salto batendo no piso, toc, toc, toc, cada vez mais próximo.
"Ainda falta verdade em tua alma, filha. Falta sinceridade neste teu belo olhar. Fica aí!"
E ela apenas ouviu a porta se fechando.
Queria gritar, mas não tinha forças. Queria chorar, mas aquela escuridão que dominava o espaço ao redor dela de alguma maneira impedia que suas lágrimas caíssem. "O que está acontecendo? Alguém me tire daqui!", resmungava. Tudo o que queria era que a pudessem ouvir. Quanto tempo já havia passado desde a última vez em que vira alguém, ela já não tinha a menor idéia. Minutos, horas ou dias? Pareciam eternidade.
Naquele momento ela já não ouvia mais nenhum ruído. Queria poder ouvir aqueles passarinhos do jardim ao lado que tanto a incomodavam em dias comuns. Há quanto tempo ela não repousava sob tanto silêncio? Começou a ver graça naquilo tudo. Ela, que sempre fora tão inquieta e ansiosa estava agora ali, sozinha e sem ao menos entender o que se passava.
Fechou os olhos e simplesmente adormeceu.
Em algum momento, já não sabia se sonhava ou estava desperta. Tinha os olhos abertos e ouvia alguém se aproximando... toc, toc, parecia ouvir um salto batendo no piso, toc, toc, toc, cada vez mais próximo.
"Ainda falta verdade em tua alma, filha. Falta sinceridade neste teu belo olhar. Fica aí!"
E ela apenas ouviu a porta se fechando.
4 comentários:
Que texto hein!
Perfeito!!!
Tem um selinho no meu blog pra você http://umprofundosentimento.blogspot.com/p/selos.html beijinhos
Castigo?
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