Me perco nas palavras, não sei quais devo usar. Me vêm à cabeça e fogem de mim, gritam e me escapam. No entanto, se não as disser aqui, se não as escrever, sinto que meu coração irá explodir a cada momento.
Perdi todo meu lirismo, só o que me resta são minhas consoladoras palavras que preenchem, uma a uma, cada pedaço de um vazio. Perdi minhas rimas tolas, só o que ainda tenho é uma imensa necessidade de exprimir a complexidade de meus sentimentos. Perdi, talvez, uma sensibilidade que jamais tive; mas existe em mim um limite de emoções que contrasta com tudo o que, desde sempre, aparentei ser.
Perdoa minhas juras falsas, não as faço com tal intenção. Perdoa meus atos insanos, minha imensa incapacidade de ser quem eu gostaria. Perdoa.
Sou apenas alguém que é sem razão de ser.
3 comentários:
Thaís, Vc é uma escritora! É perfeito! Adorei.
Prometo que já li um poema super parecido com esse! Mas nao lembro de qual autoria... eita mente de escritora famosa!
"Perdoa minhas juras falsas, não as faço com tal intenção. Perdoa meus atos insanos, minha imensa incapacidade de ser quem eu gostaria. Perdoa." [2]
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