"Algo em mim dói, apenas dói
Não sei o quê, apenas sinto.
Tão infinito, flui, corrói
e lentamente mata, destrói
A sentinela em meu instinto.
É algo que dói assim somente
Não por doer ou existir...
Mas toda dor é ser ausente
Estar em todo o não presente
Jamais ficar, nunca partir.
Algo me dói, ai como cansa
A repetição desse doer...
E nenhum tino de eesperança
Faz essa dor tornar-se mansa
Para quem sabe me esquecer."
Marcus di Philip
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