terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Fuga

Sinto o que não faço
na estreita caminhada da minha vida.

Caminho por onde sempre estive.

Meus passos já se dão marcados,
e por água despedem-se de meus olhos.
Rolam-se e deitam-se em minha face.

Nem mesmo esperam que eu possa alcançá-los,
que eu possa ir, também, embora de mim mesma.

4 comentários:

Anônimo disse...

Beem bonito!

Me identifiquei com o seu texto e o seu blog! muito bom.

ja estou seguindo...

Victor Enrique B. F. disse...

ótimo texto , original .

Gabriela Freitas disse...

Sempre muito bem escrito.

deia.s disse...

Saudades daqui, sempre lindo!